Pobre Policial Militar II.
1.No artigo postado ontem ( 27/8/2013- Terça -feira) com o título acima, onde se lê : "A ser verdade a notícia que corre no seio da Tropa....", leia-se: " É verdade real e absoluta que....". ;
2. Conforme o artigo publicado na página 22, do Jornal O Dia de hoje, dia 28/8/2013, Quarta feira, de autoria do Juiz de Direito do Poder Judiciário Fluminense, JOÃO BATISTA DAMASCENO lotado na 1ª Vara de Órfãos e Sucessões do Fórum Central e transcrita abaixo:
João Batista Damasceno: Pela cultura da paz
João Batista Damasceno: Pela cultura da paz
A truculência do Estado contra o exercício do direito constitucional de reunião, de ir e vir e de manifestação de pensamento, durante as ‘Jornadas de Junho’, estarreceu a todos
Rio - A truculência do Estado contra o exercício do direito constitucional de
reunião, de ir e vir e de manifestação de pensamento, durante as ‘Jornadas de
Junho’, estarreceu a todos. Pior o é nas comunidades periféricas, onde a munição
disparada não é de borracha. A política de segurança pública militarizada tem
como alvo os pobres e excluídos, ‘inimigos internos’ sujeitos ao extermínio.
Instituída a pretexto de combate à criminalidade, a violência do Estado se destina ao controle social em benefício da classe que se aproveita da dominação. A militarização da política de segurança desconsidera o crime como fenômeno que permeia as relações em todas as sociedades. A pretexto de ‘guerra ao crime’, busca-se legitimar a truculência do Estado. O objetivo é admoestar os cidadãos.
O assassinato da juíza Patrícia Acioli é emblemático. Com ele se pretendeu chantagear toda a sociedade e mostrar do que a polícia do Estado é capaz. Os policiais que mataram a juíza não são os únicos responsáveis pelo homicídio. Também têm as mãos sujas aqueles que, antes, permitiram a ocorrência e os que, após, não tomaram as providências para exclusão dos condenados dos quadros da PM.
Havemos de repudiar a política de segurança pública militarizada, pelo que é imprescindível a extinção da Polícia Militar, a desmilitarização dos órgãos civis de segurança, o enquadramento da Guarda Municipal e a extinção da Justiça Militar Estadual, foro privilegiado no qual policiais militares são julgados por seus pares na presença de um juiz togado.
A obra do cartunista Carlos Latuff, retratando um homem negro pregado numa cruz e alvejado no peito pelo disparo do fuzil de um policial, colocada na sala de audiências da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões do Fórum Central, evoca a violência do Estado contra o povo ao longo da história, notadamente contra os que falam de justiça, solidariedade, valorização do homem comum e respeito às mulheres. A obra de Latuff rememora as injustiças contra os excluídos, inclusive contra Amarildo.
Doutor em Ciência Política pela UFF e juiz de Direito. Membro da Associação Juízes para a Democracia

Instituída a pretexto de combate à criminalidade, a violência do Estado se destina ao controle social em benefício da classe que se aproveita da dominação. A militarização da política de segurança desconsidera o crime como fenômeno que permeia as relações em todas as sociedades. A pretexto de ‘guerra ao crime’, busca-se legitimar a truculência do Estado. O objetivo é admoestar os cidadãos.
O assassinato da juíza Patrícia Acioli é emblemático. Com ele se pretendeu chantagear toda a sociedade e mostrar do que a polícia do Estado é capaz. Os policiais que mataram a juíza não são os únicos responsáveis pelo homicídio. Também têm as mãos sujas aqueles que, antes, permitiram a ocorrência e os que, após, não tomaram as providências para exclusão dos condenados dos quadros da PM.
Havemos de repudiar a política de segurança pública militarizada, pelo que é imprescindível a extinção da Polícia Militar, a desmilitarização dos órgãos civis de segurança, o enquadramento da Guarda Municipal e a extinção da Justiça Militar Estadual, foro privilegiado no qual policiais militares são julgados por seus pares na presença de um juiz togado.
A obra do cartunista Carlos Latuff, retratando um homem negro pregado numa cruz e alvejado no peito pelo disparo do fuzil de um policial, colocada na sala de audiências da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões do Fórum Central, evoca a violência do Estado contra o povo ao longo da história, notadamente contra os que falam de justiça, solidariedade, valorização do homem comum e respeito às mulheres. A obra de Latuff rememora as injustiças contra os excluídos, inclusive contra Amarildo.
Doutor em Ciência Política pela UFF e juiz de Direito. Membro da Associação Juízes para a Democracia

3. Com a palavra o Escalão Superior da PMERJ; a Bicentenária Arquiepiscopal Irmandade Imperial Nossa Senhora das Dores ( Igreja do QG) ; todos os Policiais Militares e seus Dependentes Católicos, Evangélicos, Espíritas, Budistas, Judaicos, Hinduístas, Ateus, do Brasil, individualmente ou através de seus Comandos e/ou Associações ; o MP; a Defensoria Pública; a OAB; a AIB, o Arcebispo Militar; o Arcebispo Civil; os Capelães das Policias Militares; o Papa Francisco e todos aquelas pessoas e órgãos que além de respeitarem Instituições Bicentenárias cujos componentes morrem como moscas na defesa de seus semelhantes, acreditam que uma das principais e talvez a principal característica necessária para o exercício da Magistratura seja a IMPARCIALIDADE;
4. Cabe registrar que talvez numa tentativa última de " ajeitar as coisas" o Sr Juiz diz, indiretamente, na matéria acima que a figura do quadro não é o Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, e sim " um homem negro pregado numa cruz...". Ora por favor Excelência, respeite pelo menos a humilde inteligência dos dois milhões e oitocentos mil brasileiros que o Senhor ultrajou com a sua infeliz atitude, não brinque mais com coisa séria;
5. Finalmente, creio, que pelo, volume vulcânico e tsunâmico , físico, moral e emocional causado nas fileiras da Tropa e Dependentes das Policias Militares, somente duas atitudes poderiam amenizar tal infeliz ato do Magistrado contra a honra e as crenças religiosas castrenses Policiais Militares de todo o Brasil, quais sejam, por ordem de importância, ou uma ou outra:
. Desculpa pública logo após retirar o desonroso quadro da parede de seu Gabinete,
. Alguém tornar publico um Atestado em que o Sr Magistrado seja enquadrado como não mais estando sob o controle e domínio de suas faculdades mentais.