sábado, 14 de fevereiro de 2015

Problemas existenciais.

Gostaria de alertar a alguns companheiros que tem ainda duvida existencial de sua real posição profissional , na estrutura hierárquica nacional/estadual, que MILITAR ESTADUAL não é militar de segunda classe e sim MILITAR , em toda sua plenitude, que desempenha sua nobre missão em dado território de uma Unidade Federativa, apenas menor em extensão territorial que o território geral do Pais. Portanto não é PATO, não é MARRECO e muito menos INHAMBU TIRULIM, e sim HARPIA, CONDOR, ONÇA, AGUIA. Viva a APM D J VI, viva nossos "PRÍNCIPES" ( CADETES E ASPIRANTES ). Viva a PM. Seeelva !!!!!

2 comentários:

  1. Caro cmt,

    Infelizmente passamos por uma crise de identidade sim. Torço para que seja apenas um momento de desorientação na formação profissional dos policiais e que tisso tenha os menores efeitos possíveis nos recém formados, bem como nos alunos em formação.
    Seja como for, para quem quer influenciar com idéias que defendem seu próprio interesse, com o escopo de travestir seu vil individualismo egocêntrico (posso colocar assim), os termos utilizados (pato,né?) , bem como as informações cedidas ao jornalista que divulga as "novas portas de entrada" na PMERJ, são perfeitos. Termos que assustam! Sim, trazem aos incautos ignorantes (apelo para redundância de produto novamente) a certeza de que essa é a salvação. E quem não quer parecer com o novo? Com o admirável inovador? Há muito mais do que termos e comparações pueris sendo feito para a destruição da formação de um caráter profissional forte.
    Quando me formei minha turma tinha a noção exata de que éramos militares, mas que deveríamos ser mais ainda POLICIAIS, devido a demanda exigida por uma sociedade em mudança. Cônscios éramos de que precisávamos ser líderes fortes e cada vez mais qualificados, talvez até poderíamos ler "humanizados" para continuarmos o diálogo gentil com outros órgãos e fatias sociais, mas qualificados era o desejo.
    Hoje, após a passagem do Cel Quemento pela Academia, inaugurou - se o momento de desorientação, onde os alunos receberam uma dose cavalar de liberdade sem o equilíbrio devido com as exigências existentes no conceito de hierarquia, disciplina e o mais importante na vida policial militar: o comprometimento com o dever social e suas leis e normas. Desejou - se modernizar o entendimento do nosso serviço, mas sem o mínimo e superficial conhecimento das necessidades rotineiras e imediatas do serviço policial militar que, a todo momento lida com a vida e liberdade, própria e alheia.
    Sr. Cmt, hoje o aluno não sabe o porque da ordem unida, não sabe qual seu lugar, para que esta sendo preparado... Ou tem atitudes aquém das esperadas de um futuro oficial ou acha que sua formatura já é de último posto. Ficam perdidos entre a urbanidade prevista e a falta de agir e fiscalizar. Esta concretizada a tal crise. Não nas funções de estado, mas conseguiram trazer dúvidas disfarçadas de novidades para quem deve ser descoberto como líder. Rachaduras no intelecto/emocional de quem no amanhã, após a seleção natural, serão os novos comandantes, novos gestores que devem perpetuar a Instituição, não pela força e sim pelas tradições benéficas e pela importância e qualidade dos seus serviços.
    A quem importa o não esclarecimento de tais dúvidas???
    Por derradeiro, me amofino ao ver as últimas turmas formadas, e as que lá estão em curso, chegarem a parar oficiais no pátio para solicitar ajuda sobre seu lugar profissional. "- o sr. poderia conversar com a turma e nos explicar melhor o porque das coisas aqui na Academia e como elas nos servirão amanhã? " Fosse um ou dois alunos... mas são sua maioria esmagadora.
    Se o aluno não sabe a direção a seguir, como poderá guiar, orientar, decidir, etc quando oficiais.
    Ali se forma caráter profissional. Ali devemos ampliar conhecimentos.
    Ali começamos aprender que comandamos para um público, para um bem público, que nossas funções e atitudes transcendem a farda sim. É desta forma, porém sem nunca abandonar nosso pilares tão conhecidos e invejados.
    Por muito tempo critiquei os oficiais recém formados. Hoje COMEÇO a entender a deformação. Daí em diante faço o que posso na minha esfera de atuação. É a minha parte. Sigo com fé nesta estrada e procuro compania para lutar contra o atual equívoco.
    Respeitosamente.

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    1. Caro Companheiro, muito triste essa realidade que acabas de narrar. Nossa Célula Mater não pode ser tratada dessa forma. Não é só um erro técnico, solipso, de momento. É um descalabro sobejamente estratégico. Qualquer decisão ou atitude infeliz no gerenciamento de uma Unidade como a Academia, cria e multiplica sérios problemas na pirâmide de comando da Corporação por largos anos. A natureza é sábia, sementes bem plantadas e irrigadas corretamente rende árvores sadias e frutos elogiados. O contrario, por óbvio, nem precisa ser registrado. Que o General Maior ilumine as cabeças de nossos Chefes maiores. Continuarei lutando. Seellvva !!!!!

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