quarta-feira, 4 de março de 2015

Misericordia XII, ou Ninguém é dono da verdade, ou Grande equivoco pode trazer prejuizos inestimáveis para a existencia daquela que é responsável constitucional pela preservação da ordem em nosso Estado, a PMERJ.

Sim, ninguém é dono da verdade. Ninguém  detém o poder absoluto da verdade e todas as suas condicionantes e variáveis. E o maior impacto ocorre justamente ao tomar conhecimento que minha Corporação, justamente por coexistir sob um modelo militar de administração, o qual, entre outras características que permeiam o estabelecimento do processo decisório, conduzido até que amadureça completamente, seja pela Teoria Cartesiana ou outra condizente, me parece estar a tomar decisões sobre questões estruturais, como se só conjunturais fossem,  que podem afetar para o resto de sua existência ( e com isso afetar a toda sociedade fluminense), sem um estudo profundo, sem o fustigar até a exaustão a todas as nuances que cercam a mudança da constituição dos novos Quadros  que um dia comporão toda a cadeia de comando institucional.

O Jornal" O Dia" de hoje ( 12/02/15), informa que : " PM muda regra, e soldado poderá chegar a oficial". A primeira coisa que me veio a cabeça foi a clássica pergunta : " mas qual é a lógica dessa mudança tão radical ??" Após ler a  matéria extraímos algumas inserções , tais como:

1." PM muda acesso, e soldado pode chegar a oficial".

2. ".. .a possibilidade de praças e soldados possam chegar a oficial vai se transformar em realidade na PMERJ".

3. "  .um soldado caso estude e se especialize durante sua carreira, pode chegar a Coronel e até a Cmt Geral, hoje o máximo que se pode chegar, quando, se entra como Aspirante ( sic) é a sargento ou oficial de segunda linha ( sic) " .

4. " ... o atual modelo separa praças de oficiais".

5. " .." será a principio exigido um curso de tecnólogo de 27 semanas ( 7 meses)"

6. " é uma reivindicação antiga. hoje temos duas policias dentro da PM; a dos oficiais e a dos praças".

7. " .. nos EUA, o chefe de policia, um dia dirigiu o carro como praça".

8. " ...existe uma separação atual, em que um jovem aspirante a tenente nunca dialogou com o soldado em sua formação. Este é um modelo que só existe no Brasil. "


. Quanto a lógica  das três primeiras inserções , constata-se  uma total falta de conhecimento  das " coisas " da PM, tendo em vista que essa condição e motivação já existe, aliás sempre existiu,  um Soldado sempre pode chegar a Coronel. Antes bastava ele estudar, progredir na carreira,  e fazer a Escola Profissional ( EP ) ,  e de 1951   para cá fazer a EsFO/ APM D. J. VI ( Escola de Formação de Oficiais/ Academia D João VI ), tudo através de concurso. E quanto a ser Cmt Geral, o Soldado,  de 1983 para cá , se estudar, passar no concurso da EsFO/ APM D J VI, chegar a Coronel, poderá  ser o 01 da bicentenária Corporação de Vidigal e Castrioto. Então, caros amigos, não consigo ver tal "medida revolucionaria", por enquanto.

Sofisma, falácia, paralogismo,  estabelecimento de falsas premissas??? prefiro acreditar que sejam, como disse, desconhecimento das " coisas "  da PM.

. A quarta citação preocupa. Quem estaria habilitado para dizer que depois de 206 anos de convivência castrense, nosso modelo de gerenciamento " separa Oficiais e Praças". Se há separação a mesma se dá por círculos, afinal o comando é úno e indivisivel e a execução é descentralizada. Afinal para funcionar, somos uma " PIRÂMIDE". E qualquer pirâmide é formada por base, meio e cone ou ponta, ou cabeça ou vértice. Mas mesmo assim em nosso modelo gerencial, todos mandam e todos executam em seus devidos níveis hierárquicos funcionais. Não esqueçamos  que a definição básica de Tropa é :  " constitui-se de no mínimo 2 homens ( ou mulheres) devidamente comandados". Então, de Soldado a Coronel comanda e de soldado a Coronel também obedece. Todos tem autoridade, mas todos também tem responsabilidade. E se ocorre alguém com problema psicológico de não aceitação de autoridade/responsabilidade, ou trata de se  adequar ao modelo, ou será profundamente infeliz até o final de sua carreira. Assim como,  se nos diversos níveis alguém esta contribuindo para " "separar Oficiais  e Praças" no sentido da malévola cizânia, esse alguém deve ser de fora, pois se de dentro,   estaria  descumprindo uma das primeiras determinações de nosso Estatuto do Policial Militar, que reza que todos devem tratar todos com respeito e URBANIDADE ".

. A informação 5 prega o estabelecimento de um novo Curso , o de Tecnólogo de Segurança Pública e o vincula perigosamente à máquina oficial  e regular de preparação para entrada na Corporação. Será patrocinado pelo Estado ??( será grátis ??). Será interna-corporis ? (será  grátis??).  Existirão no mercado numero razoável de Cursos para que se possa   licitar, escolher regionalmente, etc ??...É também preocupante....

. A citação 6 também vem eivada de maldade institucional. Torno a repetir, quem estaria habilitado a dizer que existem duas policias dentro da PM. Quem ???? A quem pode interessar essas aleivosias ??

. Quanto a citação 7 é outra claríssima inverdade. Existe lá um plano de carreira sim, mas determinados Postos e Graduações, sim postos e graduações no " CIVIL" NYPD(  Fiquem sabendo que na Policia de Nova York por exemplo, existem Cabos, Sargentos, Tenentes,  Capitães  e Oficiais Superiores, que quando fardados, sim fardados,  usam quatro, cinco insígnias, portanto são mais graduados que os Capitães, que usam tres. E, dependendo da politica do momento,  alguns  cargos comissionados de alto mando são ocupados por profissionais  vindo de Departamentos  Federais por exemplo, não tendo nunca dirigido "carro como praça". E outra coisa, possuem Quarteis ( com outra nomenclatura ) pequenos, médios e grandes,  e alguns enormes,  que tomam mais de um quarteirão inteiro,  como é o caso do QG ( Quartel General ) da NYPD (  Departamento de Policia de Nova York). Somos e temos que continuar lutando para sermos uma Policia só, a bicentenária Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Obs- A ser seguida  essa premissa,   então, nas outras carreiras teria que ser assim, isto é :  O Juiz teria que ser primeiro Oficial de Justiça; o Promotor, teria que ser primeiro  Auxiliar Administrativo; o Advogado, Rábula; o Medico,  Enfermeiro;  o Engenheiro , Mestre de obras;  o Delegado, Inspetor ou Escrivão; o Professor, Bedel; o Sociólogo, favelado; o Antropólogo, Índio ; o Arqueólogo, Múmia; o Presidente da República , Prefeito; o Deputado , vereador; etc....

. A assertiva nº 8 é covarde , é ignominiosa. Mexe com o  que temos de mais puro em nossa Corporação que são  os nossos Cadetes e Aspirantes. Que historia é essa que "nossos Cadetes e Aspirantes não interagem com as Praças". Que "este modelo só existe no Brasil" . Só uma mente doentia poderia  afirmar isso sem conhecer o mínimo das vísceras, coração , ossos, fluidos, mente e músculos  de nossa PM.  E quanto ao modelo de Policia, o nosso é modelo universal. Originou-se na França medieval, irradiou-se para Portugal, Espanha e América Espanhola ( Peru, Chile, Argentina, Paraguai, Colômbia, etc),  Itália,  Canadá, entre outros países,  e até na longínqua China.

 Vou retomar o conceito de que ninguém é dono da verdade, mas os argumentos para mudanças tão radicais, tem que ser fortes e claros.
 Com todo o respeito aos saudosos " cascas grossas" de quem herdamos incontáveis exemplos de liderança inconteste e amor corporativo, mas quando o modelo da Escola Profissional ( EP ), que preparava as Praças para galgarem o Oficialato,  cedeu lugar a EsFO ( Escola de Formação de Oficiais), no inicio da década de 50, abrindo oportunidade para toda sociedade,  era porque o modelo antigo já estava exaurido.  Haviam duas condicionantes à época. A Corporação vivia para si mesma, era aquartelada, para as demandas intra-muros, suas soluções de composição de seus quadros atendiam a seu universo. A outra era que qualquer tentativa de oxigenação era vista como interferência em seus constitucionais destinos.  O vento da liberdade que assolou o mundo após o termino da segunda guerra mundial, bem como a liderança junto às varias instituições internacionais que o modelo militar americano passou a exercer ( West Point passou a ser o templo do saber militar em que todos queriam se espelhar.  Era a Escola dos vencedores). A Academia Militar das Agulhas Negras, havia sido inaugurada recentemente , ao final da Guerra. No período pós-guerra, variadas Missões Norte Americanas no Brasil estiveram para modernizar equipamentos e procedimentos administrativos e operacionais de nosso Exercito. Nossa PM sentiu que era a hora de modernizar-se nesse bojo.  Éramos Policiais , mas éramos militares também, desde 1809. Assim como já sentíamos a extrema necessidade de estabelecer uma estratégia de oxigenação na composição de nossos futuros quadros de Comando, através de ideias jovens , criativas e idealistas, vindas diretamente da sociedade,  vimos na criação de uma Escola de Formação de futuros dirigentes, moderna e eficaz,  a solução. Paralelamente a isso atingiríamos os princípios da especialização para melhor profissionalização e da universalização, dando oportunidade a todos, tanto ao Praça que quisesse tornar-se Oficial, quanto ao jovem civil que tanto poderia nos trazer com seu vigor, juventude e idealismo. Estes creio serem os conceitos básicos,. Fugir a isso, seria retrair perigosamente, seria regredir  para um ambiente castrense policial em que  a Instituição PM, ficaria novamente "correndo em torno de sua própria cauda". Seria novamente uma lanterna a iluminar a sua popa e não a sua proa. Deixaria de ser vanguarda. Passaria a nivelar, perigosamente, por baixo,  a formação de seus futuros quadros dirigentes.

. Quanto a exigência de curso superior para ingresso como Praça na corporação, creio ser mais do que justo, aliás a Corporação está inserida e precisa  sempre permanece-lo  na realidade conjuntural  do Pais. Se por exemplo, o sistema educacional e sócio econômico assim o permitir naquele momento, que então seja exigido cada vez mais pré-requisitos  substanciais , equânimes, e proporcionais ao meio geral do cadinho conjuntural do qual ela  faz parte como um todo,   para iniciar nos seus quadros. Ela em muito ganhará e principalmente a sociedade também. Aliás,  tenho uma razoável experiência nessa área em razão de,  como principal Assessor ( Ch EMG )  do Sr Cel PM Sergio da Cruz ( Cmt Geral ), propusemos no ano de 1999, tendo sido aceito pelo Governador, e praticado em todos os Concursos desde essa época, que a partir dai a entrada para Praças teria que ser obedecendo ao requisito do 2º Grau. Até 1998, era exigido o 1º Grau.  Nesse caso, creio ser fundamental  concomitantemente que a exigência para a  entrada na EsFO/ APM D J VI ( se ela permanecer existindo ) , não só passe a ser  de nível superior , como seu período de formação seja de quatro anos, conforme trabalho/proposta apresentado ao Comando Geral em 2012,  pelo Clube dos Oficiais.
Aliás, creio que independente de qualquer medida visando o melhor para a existência de nossa PM, já passou da hora, isso sim, de uma reforma, uma "revolução " nas condições  atuais de nossa Academia D J VI. Imperioso se faz que um vento, um furacão de modernidade passe por lá, promovendo mudanças desde instalações físicas, passando por recursos tecnológicos afins, curriculum, metodologia do ensino, carga horária, suportes pedagógicos, normas gerais de ação, oficialização de status, rotina de trabalho, etc. Tudo com foco principalmente na situação perigosíssima que vivemos, denominada " perda de identidade ", fenômeno fatal para qualquer Instituição. Nossa Escola de Líderes tem que ser a melhor para que possa formar os melhores,  as Águias e os Falcões de nossa Corporação. Isso sim, seria uma " revolução "

 Como ninguém é dono da verdade e como na parede da sala de aula do 1º Ano de minha EsFO ( hoje um imenso  pátio de containers, frio, cinzento e sem alma) , da PM do antigo Estado do Rio de Janeiro, havia um frase que me acompanha até hoje : "O PERFEITO OFICIAL NÃO DEVE TEMER NADA , NEM MESMO   UMA IDEIA NOVA", então vamos aguardar os acontecimentos. Mas que estamos vivendo um  perigoso momento institucional , isso, estamos.Obs. E a bandidagem está danada.....

17 comentários:

  1. Hoje existem vários oficiais que inclusive servem no Cfap que já foram soldados

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    1. As instituições Policiais Militares sempre foram reconhecidas como baluartes e vanguarda das oportunidades. Seu plano de carreira sempre foi generoso e democrático. Seu sistema de mobilidade social deveria ser seguido e não criticado. Mostre-me um Ministro, um Almirante, um General, um Brigadeiro, um Diplomata, um Secretario estadual ou municipal, etc, negros, e eu lhe mostrarei uma infinidade de Oficiais , inclusive Coronéis, inclusive Comandantes Gerais negros. Obs. è apenas uma faceta. Existem na Corporação outras realidades e nuances que provam a democracia nas oportunidades de ascenção na carreira, como por exemplo no tocante a mulher. Somos vanguarda. Obrigado.

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  2. Excelente, Comandante! Sabia que não nos abandonaria, os áfonos, no tenebroso campo de batalha, onde impera uma vaidade despótica escondida sob uma pseudo honestidade. Certo também estava de que não aceitaria, passivamente, este arcabouço midiático para empurrar-nos esse engodo de "humanizar" a PM. Vil ardil populista daqueles que não amam nossa Instituição. Usam-na com fins sórdidos para saciar a ganância de poder, movimentando a massa fardada, fomentando uma rivalidade esdrúxula entre Gestores e Executores. Mal sabem eles, que os manobrados são os próprios. Manobrados e manipulados sorrateiramente por aqueles que querem acabar com a nossa PMERJ. Com a devida permissão, Senhor Comandante, peço-te que não nos abandone. Um forte e cordial abraço, e minha respeitosa continência. 1° TENENTE PM Marcel Rodrigues, Asp 2008.

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    1. Conte comigo Guerreiro. Continuarei lutando. A primeira pele nos é retirada pelo estamento legal, a segunda, também de cor azul, é eterna.

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  3. Desculpem, mas só vi oficiais defendendo seu intocável interesse déspota. Tem que mudar sim e acabar com aquela escola de lordes arrogantes.

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    2. Outra coisa: Não vi UM soldado sequer apoiando seus comentários Todos até agora são oficiais. Existe sim uma divisão na PM e só não enxerga quem não quer...

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    3. Sr Anônimo, conforme o titulo de meu artigo, ninguém é dono da verdade, nem eu, nem você, nem ninguém, daí a sabedoria do modelo militar no tocante a preparação para tomada de decisões. Pesquisa, muita pesquisa. Estudo de modelos anteriores para prospectar o que tiver de melhor para o futuro. Coleta de dados endógenos e exógenos, Ouvir-se o maior número de profissionais através da Cadeia de Comando, etc...Ocorre que na maioria das profissões, decisões tomadas em cima de premissas falsas, ou com prolegômenos mal preparados costumam dar prejuízos financeiros e/ou abalar carreiras, só isso. Na nossa profissão não, decisões mal tomadas costumam mandar iguais ou subordinados para a morte. Essa sim, a grande preocupação.

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  4. Coronel wilton,por favor intervenha!!!

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  5. Parabéns, Cel.
    Esse projeto prejudica a Corporação como um todo. Infeliz aquele que acredita que beneficiará as praças. No modelo atual um Soldado pode ingressar na EsFO com pouco tempo de PM, neste que é proposto deverá passar por todas as graduações, alcançando o Oficialato apenas no final de sua carreira. Lamentável...
    Cap André - PMES

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    1. Caro André. Não há lógica nessa proposta. Todos perdem. As praças, os Oficiais, a PM, a Sociedade. Aliás , todos não, apenas os bandidos, o crime e os criminosos ganham . Principalmente em razão da perda de foco no combate a criminalidade, que soe acontecer nesses intermináveis períodos nebulosos e esfumarados. Abraço.

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  6. Sempre haverá discórdia em tudo, pois cada um enxerga de maneira diferente, não vou rebuscar meu comentário para parecer ou mostrar que sou inteligente, mas o senhor nunca foi literalmente um soldado então sua visão não é completa, e atualmente um praça pode ser sim, preparado para ser oficial pois sua evolução como pessoa e escolaridade mudaram, a PM precisa de uma mudança verdadeira, o que adianta 206 anos e ser vista como diversos ADJETIVOS ruins!!!
    Vá conversar com os praças e verá que seus pontos de vistas mudarão!

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    1. Caro Anônimo: 1. Tenho muito orgulho de ter sido o Soldado n° 2231, e o Cabo nº 612 do glorioso Exercito brasileiro, inclusive tendo participado da campanha do FAIBRÀS nas longínquas terras da República Dominicana, na América Central. Lá, tive a glória de ser condecorado por Medalha de Honra da OEA ( Organização dos . Estados Americanos). 2. Nunca disse que a Praça não estaria preparada para o Oficialato, muito pelo contrario. O que eu defendo é a universalização do Concurso, bem como a meritocracia. 3. A Força Policial, a PM sempre sofreu, sofre e sempre sofrerá permanentes campanhas de desmoralização por parte daqueles que, por interesses normalmente escusos, defendem a desordem e a desorganização social, as quais ela está envolvida até o .pescoço para não permitir, por missão constitucional, que isso ocorra. Abraço.

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    2. Obrigado pela resposta e parabéns por ter tido essa carreira no Exército brasileiro, mas sou contra a universalização do concurso para oficial é muito poder para jovens, que em sua maioria não tem respeito para com os antigos, experiência de vida e outros vários fatores, e , "quase todos" entrando como soldado perceberam e sentiram na pele como deverão se comportar, quando, e se chegar sua hora de comandar, isto posto, motivará, valorizará , reconhecerá e beneficiará somente aqueles que estudarem matérias condizentes com o trabalho policial militar, como direito constitucional, administrativo, penal, processo penal e o principal a prática de convivência direta com o cidadão da patente mais humilde porém não menos importante.

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    3. Cada cabeça uma sentença. Abraço.

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