sábado, 21 de maio de 2016

Montezuma, repetir, repetir, repetir.

Está escrito na parede dos fundos do Auditório do BPChq, frase profissional do Cel Montezuma : " Repetir, repetir, repetir, eis a chave da instrução". Portanto, se o face nos pergunta se queremos republicar, digo que sim. Afinal me sinto na obrigação de repetir quantas vezes for necessário, singelos artigos postados com a única finalidade de defender a PM e o PM, baluartes dessa guerra louca  que se abateu sobre a sociedade do nosso Estado, a partir da década de 80. Ai vão duas postagens de 2014 e 2015, com algumas pequenas correções de concordância .  Obs-Continuo acreditando piamente no que escrevi, passados  dois anos.

Parar, reorganizar, consolidar. Palavras chaves cuja falta de operacionalização contribui vergonhosamente para a realidade de que estão "entregando nossos jovens à sanha dos lobos assassinos". Um grama de humildade, ética militar e espírito de missão e comando é suficiente para demonstrar claramente que o modelo dos GEPAE/ UPP,  necessita de reformulação/ reforço/ mudança de tática/ aporte logístico, "UU". Insistir no "mais do mesmo" é " botar lenha na fogueira" . Só que a lenha que está queimando pelo calor das balas inimigas não usa terno e gravata. Quem está morrendo são tênues gravetos humanos PM recém formados. Se isso não é improbidade administrativa, não tenho dúvida que improbidade humana é.


20 de maio de 2015


Meditação Policial.

Cientificamente, uma boa Teoria, quando alicerça uma Prática, permitindo generalizar boas ideias, normalmente torna eficiente, eficaz,  e as vezes lastreados de efetividade, alguns modelos operacionais. Porém quando uma boa teoria não permite que uma prática possa ser generalizada de acordo com a capacidade do Órgão responder a uma avassaladora demanda vigente, pela sua não factibilidade, historicamente , tende a tornar-se apenas mais uma boa ideia, fadada a adormecer nos arquivos vetustos das Organizações. Quando não, malevolamente, obedecendo a caprichos pessoais, teima-se em insistir na sua aplicação, contrariando os mais comezinhos fragmentos de bom senso. O pior,  é que o potencial da vaidade humana, até que seja confrontado através de posturas corajosas, desprendimento e vigor, pelos que ainda conseguem ter uma visão cientifico/profissional/ holística da estrutura e conjuntura organizacionais X demanda , e finalmente conseguirem dominar esse potencial nefasto e pernicioso, em nome da cidadania plena, equanimidade na alocação e distribuição dos recursos, razoabilidade e permanente busca do atingimento do bem comum, retornando-o ( o potencial de vaidade ) a seus limites razoáveis, inevitavelmente, antes que isso aconteça, costuma levar a uma infinidade de feridos/as e mortes inocentes ( no caso Policiais Militares e civis). E agora ? ( Seria exatamente este  o problema que estaríamos vivendo na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro ??). 


PS-Trocando em miúdos , na linguagem que a Tropa entende : "Historicamente a densa e verrumosa demanda criminal em nosso Estado costuma sabotar as mais brilhante ideias no campo da segurança pública". Ou melhor ainda: "NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA ....").

 

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